As exportações da indústria têxtil e do vestuário em Portugal aumentaram 12%, para 3,1 mil milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano face ao período homólogo, com um ligeiro abrandamento em Setembro.
"O sector acabou por reagir bem, está melhor que o país e continua a comportar-se com dinamismo", considerou o secretário-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), realçando que "se não houver nenhuma surpresa, o sector pode chegar ao final do ano com quatro mil milhões de euros de exportações".
Em declarações à Lusa, Paulo Vaz afirmou que "o problema das dívidas soberanas, que tem efeito nas expectativas de outros mercados além da Europa do Sul, pode levar a um arrefecimento da procura no final do ano, mas mesmo numa perspectiva conservadora será possível chegar a valores próximos dos registados antes do início da crise de 2008".
Em comunicado, a ATP adiantou que "a indústria têxtil portuguesa exportou mais 22% de matérias-primas, com destaque para as de algodão, com um aumento de 68%, as fibras sintéticas ou artificiais descontínuas, com um acréscimo de 25%".
Para o aumento das exportações contribuíram também os tecidos impregnados e de uso técnico, têxteis de valor acrescentado, que são uma aposta de diferenciação do sector.
Ainda assim, em Setembro, registou-se uma quebra no crescimento das exportações em relação ao período homólogo, que vinha sendo superior a 9%, ficando-se pelos 5,4%. De acordo com Paulo Vaz, esta tendência deverá registar-se também em Outubro, mês em que "a procura foi muito afectada pelas condições climatéricas".
Nos primeiros três trimestres, as importações têxteis também aumentaram 4%, para 2,5 mil milhões, o que resultou num saldo da balança comercial positivo em 562 milhões de euros.
"O sector acabou por reagir bem, está melhor que o país e continua a comportar-se com dinamismo", considerou o secretário-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), realçando que "se não houver nenhuma surpresa, o sector pode chegar ao final do ano com quatro mil milhões de euros de exportações".
Em declarações à Lusa, Paulo Vaz afirmou que "o problema das dívidas soberanas, que tem efeito nas expectativas de outros mercados além da Europa do Sul, pode levar a um arrefecimento da procura no final do ano, mas mesmo numa perspectiva conservadora será possível chegar a valores próximos dos registados antes do início da crise de 2008".
Em comunicado, a ATP adiantou que "a indústria têxtil portuguesa exportou mais 22% de matérias-primas, com destaque para as de algodão, com um aumento de 68%, as fibras sintéticas ou artificiais descontínuas, com um acréscimo de 25%".
Para o aumento das exportações contribuíram também os tecidos impregnados e de uso técnico, têxteis de valor acrescentado, que são uma aposta de diferenciação do sector.
Ainda assim, em Setembro, registou-se uma quebra no crescimento das exportações em relação ao período homólogo, que vinha sendo superior a 9%, ficando-se pelos 5,4%. De acordo com Paulo Vaz, esta tendência deverá registar-se também em Outubro, mês em que "a procura foi muito afectada pelas condições climatéricas".
Nos primeiros três trimestres, as importações têxteis também aumentaram 4%, para 2,5 mil milhões, o que resultou num saldo da balança comercial positivo em 562 milhões de euros.
Fonte: Jornal Oje
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