Lisboa é a 47ª cidade europeia mais segura a nível pessoal, e a 41ª no que toca à qualidade de vida, à escala mundial. A conclusão é do estudo “Quality of Living 2011″ da Mercer, consultora internacional de gestão e investimentos, no qual é estabelecido um ranking das cidades com maior nível de qualidade de vida. De referir que a capital portuguesa foi a única cidade do País considerada na investigação. A lista do Estudo de Qualidade de Vida da Mercer abrange 221 cidades, tendo Nova Iorque como termo de comparação. As cidades europeias representam mais de metade das que se encontram no top 25 da classificação.
Este ano, além das cidades com maior classificação de qualidade de vida, o estudo identificou aquelas que assumem a segurança pessoal mais elevada, com base em critérios como estabilidade interna, níveis de criminalidade, eficácia da política de segurança e das relações internacionais do país. O Luxemburgo encontra-se em primeiro lugar na classificação em matéria de segurança pessoal, seguido de Berna, Helsínquia e Zurique, em segundo lugar ex-aequo. A quinta posição é reclamada por Viena, surgindo Genebra e Estocolmo na sexta.
Na Europa, Viena é a cidade com a qualidade de vida mais elevada. As cidades alemãs e suíças dominam o topo da classificação. Em segundo lugar está Zurique, seguida por Munique (4), Düsseldorf (5), Frankfurt (7) e Genebra (8). Já Berna partilha a nona posição com Copenhaga. Lisboa está na 41ª posição do ranking, depois de cidades como Amesterdão (12), Hamburgo (16), Berlim (17), Luxemburgo (19), Estocolmo (20), Bruxelas (22), Nuremberga (24) e Dublin (26). Paris encontra-se na 30ª posição, seguida de Oslo (33), Helsínquia (35) e Londres (38).
«De modo geral, as cidades europeias continuam a manter elevados níveis de vida, porque gozam de infra-estruturas urbanas modernas e avançadas, combinadas com meios de lazer, recreativos e de saúde de alto nível», faz notar Diogo Alarcão, partner da Mercer. «Porém, a crise financeira, o elevado nível de desemprego e a falta de confiança nas instituições políticas dificultam a previsão das suas posições futuras. Países como a Áustria, a Alemanha e a Suíça ainda registam um bom resultado nas classificações de qualidade de vida e segurança pessoal, mas não são imunes a declínios do nível de vida se a incerteza de mantiver», alerta o responsável.
Bagdade (221) é a cidade menos segura do mundo, seguida de N’Djamena, no Chade (220), Abijão, na Costa do Marfim (219), Bangui, na República Centro-Africana (218), e Kinshasa, na República Democrática do Congo (217).
O estudo tem por objectivo ajudar os governos e empresas multinacionais a remunerarem os seus colaboradores de forma justa quando estes são destacados para projectos internacionais, através de informação de relevo e recomendações sobre os subsídios que deverão ser equacionados para garantir a mesma qualidade de vida nas cidades de destino.
Fonte: Marketeer