O repórter do New York Times (NYT) aterrou em Lisboa apenas de
passagem de um dia, para fazer escala entre Nova Iorque e o seu destino
principal: Porto. Apesar de não ter grande vontade de permanecer 24
horas na capital portuguesa e de as primeiras horas não terem corrido
muito bem, Frank Bruni e o companheiro de viagem acabaram por se
encantar com Lisboa.
Cansados e a pensar num duche e numa sesta, o repórter e o
companheiro de viagem chegaram a hotel onde não lhe foi permitido
fazerem logo o check in. Decidiram deambular pelas ruas lisboetas, sem
mapa e sem qualquer rota traçada, de modo a manterem-se acordados.
O
Castelo de São Jorge chamou-lhes a atenção e caminharam na sua direção.
Bruni chega mesmo a compará-lo com Parthenon, em Atenas, Grécia. Não
traçaram uma rota e deixaram-se levar pela intuição até lá chegarem. “A
beleza que encontrámos foi acidental: os mosaicos de pedro e branco com
os quais muitas calçadas, praças e esplanadas são pavimentadas; os
azulejos – amarelos, verdes, brancos – com que os edifícios são
revestidos. Mosaicos como estes, eu já tinha visto noutro lado mas aqui
têm domínio e capricho especial. Mas azulejos assim, usados desta forma,
foram uma revelação. Era como se Lisboa usasse um conjunto de joias que
outras cidades não se dão ao trabalho de usar”, escreve Frank no NYT.
O
repórter refere ainda a cor dos telhados vermelhos e o azul do rio
Tejo, deixando a promessa de voltar a Lisboa. Para além disso, Frank
Bruni salienta ainda o facto de a capital portuguesa ter a mais-valia
deixar os visitantes vaguearem por si, não apresentando uma extensa
lista de monumentos e locais obrigatórios para visitar e fotografar, ao
contrário de outras capitais europeias.
Fonte: New York Times e Visão
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