domingo, 3 de junho de 2012

Repórter do New York Times encantado com Lisboa

O repórter do New York Times (NYT) aterrou em Lisboa apenas de passagem de um dia, para fazer escala entre Nova Iorque e o seu destino principal: Porto. Apesar de não ter grande vontade de permanecer 24 horas na capital portuguesa e de as primeiras horas não terem corrido muito bem, Frank Bruni e o companheiro de viagem acabaram por se encantar com Lisboa.
Cansados e a pensar num duche e numa sesta, o repórter e o companheiro de viagem chegaram a hotel onde não lhe foi permitido fazerem logo o check in. Decidiram deambular pelas ruas lisboetas, sem mapa e sem qualquer rota traçada, de modo a manterem-se acordados.

O Castelo de São Jorge chamou-lhes a atenção e caminharam na sua direção. Bruni chega mesmo a compará-lo com Parthenon, em Atenas, Grécia. Não traçaram uma rota e deixaram-se levar pela intuição até lá chegarem. “A beleza que encontrámos foi acidental: os mosaicos de pedro e branco com os quais muitas calçadas, praças e esplanadas são pavimentadas; os azulejos – amarelos, verdes, brancos – com que os edifícios são revestidos. Mosaicos como estes, eu já tinha visto noutro lado mas aqui têm domínio e capricho especial. Mas azulejos assim, usados desta forma, foram uma revelação. Era como se Lisboa usasse um conjunto de joias que outras cidades não se dão ao trabalho de usar”, escreve Frank no NYT.

O repórter refere ainda a cor dos telhados vermelhos e o azul do rio Tejo, deixando a promessa de voltar a Lisboa. Para além disso, Frank Bruni salienta ainda o facto de a capital portuguesa ter a mais-valia deixar os visitantes vaguearem por si, não apresentando uma extensa lista de monumentos e locais obrigatórios para visitar e fotografar, ao contrário de outras capitais europeias.

Fonte: New York Times e Visão

Sem comentários:

Enviar um comentário