A seis meses do início dos Jogos Olímpicos de Londres, Nelo tem já uma certeza: 75% das equipas qualificadas vão usar embarcações suas. É esta a força de um líder mundial.
Começou a fazer canoas aos 17 anos, numa garagem de uma casa abandonada em Vila do Conde, e 34 anos depois, a cerca de seis meses dos Jogos Olímpicos, Manuel Ramos, mais conhecido como Nelo, tem uma certeza: 75% das equipas qualificadas para Londres vão usar embarcações suas. Resta saber se conseguirá repetir o feito dos Jogos Olímpicos de Pequim, nos quais conseguiu 20 das 36 medalhas distribuídas na canoagem.
Ainda competia, em 1977, quando começou a fazer os seus próprios caiaques, mas foi só depois de abandonar a alta competição que decidiu fazer da construção de caiaques a sua profissão. E além da prática da modalidade - foi o primeiro campeão nacional de canoagem -, Nelo não tem qualquer dúvida sobre o seu contributo para o desenvolvimento da modalidade em Portugal: "Servi o mercado nacional na génese da canoagem no País porque consegui produzir canoas e caiaques a um preço adequado ao fraco poder de compra dos clubes portugueses." Se se pensar que a Federação Portuguesa de Canoagem só foi fundada um ano depois de Nelo ter criado a sua empresa, percebe-se ainda melhor o seu papel.
Começou por se dedicar à produção de caiaques e canoas de competição, tendo depois alargado a produção a embarcações de recreio. Mas nunca perdeu de vista que a sua área de interesse era verdadeiramente a alta competição, com barcos de alta qualidade, e procurou novos mercados, começando pela Grã-Bretanha, onde a exigência era maior, tanto ao nível de praticantes como de construtores instalados.
Com mais de 30 mil embarcações de diferentes modelos construídas, através das mais variadas técnicas e construções, os primeiros modelos de desenho próprio datam do final da década de 80, e em meados da década de 90 nasceu o primeiro modelo desenhado de raiz. "Atualmente, todos os modelos são desenhados e concebidos por nós", explica. E para isso conta com pessoal especializado e técnicas avançadas, a colaboração de um engenheiro naval e do engenheiro responsável pela I&D, a par de um elevado investimento em maquinaria.
O ano de 2004 e a escolha pelo Comité Olímpico para serem os fornecedores oficiais dos Jogos de Atenas foi um marco. Seguiram-se os Jogos de Pequim, e este ano, pela terceira vez consecutiva, a marca Nelo volta a ser a fornecedora oficial dos Jogos Olímpicos. E depois dos excelentes resultados desportivos de Pequim, 2011 foi um bom ano: "Batemos o nosso próprio recorde ao vendermos caiaques para cem países."
Fonte: Diário de Notícias
Ainda competia, em 1977, quando começou a fazer os seus próprios caiaques, mas foi só depois de abandonar a alta competição que decidiu fazer da construção de caiaques a sua profissão. E além da prática da modalidade - foi o primeiro campeão nacional de canoagem -, Nelo não tem qualquer dúvida sobre o seu contributo para o desenvolvimento da modalidade em Portugal: "Servi o mercado nacional na génese da canoagem no País porque consegui produzir canoas e caiaques a um preço adequado ao fraco poder de compra dos clubes portugueses." Se se pensar que a Federação Portuguesa de Canoagem só foi fundada um ano depois de Nelo ter criado a sua empresa, percebe-se ainda melhor o seu papel.
Começou por se dedicar à produção de caiaques e canoas de competição, tendo depois alargado a produção a embarcações de recreio. Mas nunca perdeu de vista que a sua área de interesse era verdadeiramente a alta competição, com barcos de alta qualidade, e procurou novos mercados, começando pela Grã-Bretanha, onde a exigência era maior, tanto ao nível de praticantes como de construtores instalados.
Com mais de 30 mil embarcações de diferentes modelos construídas, através das mais variadas técnicas e construções, os primeiros modelos de desenho próprio datam do final da década de 80, e em meados da década de 90 nasceu o primeiro modelo desenhado de raiz. "Atualmente, todos os modelos são desenhados e concebidos por nós", explica. E para isso conta com pessoal especializado e técnicas avançadas, a colaboração de um engenheiro naval e do engenheiro responsável pela I&D, a par de um elevado investimento em maquinaria.
O ano de 2004 e a escolha pelo Comité Olímpico para serem os fornecedores oficiais dos Jogos de Atenas foi um marco. Seguiram-se os Jogos de Pequim, e este ano, pela terceira vez consecutiva, a marca Nelo volta a ser a fornecedora oficial dos Jogos Olímpicos. E depois dos excelentes resultados desportivos de Pequim, 2011 foi um bom ano: "Batemos o nosso próprio recorde ao vendermos caiaques para cem países."
Fonte: Diário de Notícias
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